terça-feira, 25 de novembro de 2003

Exposição na Aldeia

A minha aldeia não é como as outras, mas tem acreditem os seus ‘encantos’.
É semi urbana, recente, não tem edifícios antigos ou capelas seculares.
Não tem o ritmo ou som dos rebanhos, não tem caminhos antigos ou muros velhinhos
de pedra solta. É uma aldeia de ‘nome’.
Tem pinhal envolvente, cheiro a pinho e eucalipto; a maresia sente-se...o mar está perto...Há lareiras que fumegam permanentemente quando chega Novembro...quintais verdes e hortas.
Tem um muro branco a rodeá-la, mas a porta está sempre franqueada, sempre.
É um projecto concebido e partilhado por um grupo de amigos (56) que há 20 anos sonhou, sonhou, trabalhou o ‘sonho’, pagou ‘o sonho’...Pagou uns quantos hectares de terrreno-pinhal...e eis a ‘Aldeia’.
Ainda hoje o sonho nos comanda...para mais e mais...
E uma das rotinas na ‘aldeia’ são as actividades culturais, como soi dizer-se: serões, encontros, ateliers,exposições, passeios pedestres, ‘janeiras’,serões regionais... gastronómicos. ....enfim!!
Tudo isto para falar da última EXPOSIÇÃO de pintura, que desde Sábado envaidece a nossa galeria.
Aqui ficam 3 documentos ' in loco' a comprovar a ‘vernissage’ da belíssima exposição de Emília Morais (nascida em Angola, cursou Belas Artes, professora no Seixal...)
É aproveitar, apesar das ‘bolinhas vermelhas ‘ a anunciar a venda de ...quase toda a obra exposta. Até 8 de Dezembro.